terça-feira, 31 de julho de 2012

Placar baixo é problema?

Boa noite pessoal. Acabo de chegar em casa e abro o blog do Fábio Balassiano, o Bala na Cesta, que eu não deixo de ler um dia sequer. Lá, o Bala postou o resultado de uma apuração que ele fez, afirmando que a produtividade ofensiva do Brasil no jogo de hoje, fazendo apenas 67 pontos contra a Grã-Bretanha, foi a 14° pior do basquete masculino brasileiro em Jogos Olímpicos. Baita informação, mas agora vou apresentar-lhes de uma maneria mais positiva.


Vocês, que clicaram nos links acima e conferiram o post do Bala, viram que entre os piores resultados no Brasil em Olimpíadas, seis deles foram entre os Jogos de 1960 e 1964, quando o Brasil ficou com a medalha de bronze nas duas ocasiões; e quatro desses resultados nos Jogos de 1968, quando a seleção brasileira terminou na quarta colocação.


Com essas informações, constatamos que em 10 das 14 ocasiões (13 na verdade, já que os Jogos de Londres ainda está acontecendo) que o Brasil não teve uma boa produtividade ofensiva em uma ou mais partidas, o resultado final na competição foi boa, o que prova que não há necessidade de placares "gordos" para conseguir uma boa campanha. 1964 está aí para provar isso, afinal, dos nove jogos da seleção, foram quatro com menos de 62 pontos feitos, o que não impediu a medalha de bronze.


Mais importante do que fazer muitos pontos, é sofrer poucos pontos. Se o Brasil fizer só 67 pontos em todos os jogos e sofrer menos que isso, perfeito, medalha de ouro no peito. 


Ah, mesmo com o 14° pior número de pontos anotados, a seleção continua invicta em Londres e está na liderança do grupo, junto com Rússia e Espanha. 

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