terça-feira, 7 de agosto de 2012

Contra a Argentina, Brasil fará sua partida mais importante dos últimos anos

A fase de classificação dos Jogos Olímpicos de Londres chegou ao fim. Isso significa que a partir de agora só jogo haverá jogos complicados, deixando para trás aquelas partidas contra Grã-Bretanha, Nigéria, Tunísia, entre outras.


O desafio do Brasil, nesta quarta-feira, às 16h, pela fase quartas de final, será contra a Argentina, logo o nosso maior algoz nos últimos anos, antes da chegada de Rubén Magnano, que fez a disputa entre essas duas equipes ficar mais acirrada, principalmente pelo fato do treinador argentino ter conseguido fazer o que pouco se via em outras seleções brasileiras: uma defesa muito forte.

Depois do dia 30 de julho de 1996, nos Jogos de Atlanta, perdendo para os Estados Unidos por 98 a 75, essa será a primeira participação da nossa seleção em fase quartas de final de olimpíadas. Para conseguir uma maior felicidade em relação a última vez que disputou essa fase, parar o argentino Luis Scola dentro do garrafão será fundamental. Jogando sempre inspiradíssimo contra o Brasil, Scola não poderá ter espaço próximo à cesta e, principalmente, na cabeça do garrafão, onde é certeiro. Além de frear às ações do terceiro cestinha competição, com média de 20.2 pontos, outra preocupação do Brasil será Manu Ginóbili, que vem logo atrás de Scola na média de pontos, sendo o quarto maior cestinha em Londres, com média de 20 pontos anotados por confronto.

Não é só o Brasil que deve se preocupar com a Argentina não, os hermanos também tem que entrar em quadra com a máxima atenção, pois a artilharia do Brasil é forte e conta com o mesmo número ou até mais peças pontuadoras do que a Argentina, tendo provado isso nos últimos confrontos, aqueles que eu eu citei, após a chegada de Magnano ao comando time brasileiro. Além disso, o time argentino não é o mesmo de oito/quatro anos atrás (na questão física). Isso ficou evidente na derrota para os Estados Unidos, por 126 a 97, sofrendo 34 pontos no primeiro período e 42 no terceiro.

Bater os campeões olímpicos de 2004 e atuais medalhistas de bronze não será uma tarefa fácil, mas se não fossem eles pela frente seria a França, outra pedreira, ou até mesmo os Estados Unidos, se não tivéssemos ido bem na fase de grupos. Não há jogo fácil agora, como falei lá em cima.

Condição de vencer o Brasil tem. Vamos ficar na torcida para isso.

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