sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Há oito anos os argentinos derrotavam os EUA na semifinal olímpica. Será que dá para repetir o feito?

Scola novamente terá a missão de infernizar
o garrafão americano
Dia 27 de agosto de 2004. Esse foi o dia que a seleção argentina fazia história nos Jogos Olímpicos ao derrotar os Estados Unidos na fase semifinal, para depois conquistar a medalha de ouro em cima dos italianos, deixando os americanos com a amarga medalha de bronze no peito depois da melhor seleção de basquete do mundo ter conquistado três últimos ouros, em Barcelona-1992, com o primeiro "Dream Team" e depois em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

Nesta sexta-feira os argentinos terão a chance de novamente alcançar o feito, na segunda partida da semifinal dos Jogos de Londres, que acontecerá às 17h, no horário de Brasília. Tudo bem que a equipe norte-americana é totalmente diferente daquela ocasião, que nem com Kobe Bryant contava. Do time de 2004, apenas LeBron James e Carmelo Anthony fazem parte desse grupo olímpico. Em contra partida, a Argentina terá cinco jogadores em quadra no confronto de hoje que estiveram naquele jogo histórico, são eles: Luis Scola, Manu Ginóbili, Leo Guitierrez, Carlos Delfino e Andrés Nocioni, todos jogadores importantíssimos, principalmente no setor ofensivo da equipe.

Em 2004, quando a Argentina venceu por 89 a 81, com grande atuação no terceiro período, fazendo 27 pontos e sofrendo 19, a dupla Ginóbili e Nocioni teve grande exibição, com o primeiro fazendo 29 pontos, matando quatro bolas de três em seis tentativas e o segundo deixando 13 pontos e cinco rebotes em quadra.

As circunstâncias para o jogo de logo mais são outras. Os Estados Unidos agora possuem Kobe Bryant, e Carmelo Anthony e LeBron, remanescentes daquela derrota, estão muito mais maduros, principalmente "The King", sem contar que os americanos possuem outras peças sensacionais, como Kevin Durant, Chris Paul e o não tão sensacional assim, mas que pode usar o seu jogo físico contra uma equipe mais velha, Russell Westbrook. Isso para não citar Kevin Love e Deron Williams, outros dois excepcionais jogadores. 

A verdade é que se os Estados Unidos eram favoritos naquela vez, hoje pode-se dizer que são mais ainda, não só pelo fato de ter um time infinitamente melhor e mais amadurecido em relação aquela época, mas também por enfrentar um adversário que tem suas principais peças oito anos mais velhas e um banco não tão confiável para um jogo desse porte.

Mais uma fez os americanos largam como favoritos para chegar à decisão, mas quem disse que um raio não pode cair duas vezes no mesmo lugar?

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