domingo, 12 de agosto de 2012

No feminino, Érika de Souza termina com a melhor média de pontos nos Jogos de Londres

A campanha do basquete feminino nos Jogos Olímpicos de Londres foi um desastre, para não dizer outra coisa. Com quatro derrotas e apenas uma vitória, a equipe, que nessa edição foi comandada por Luís Cláudio Tarallo, fez a mesma campanha que havia feito nos Jogos de Pequim-2008, há quatro anos atrás, igualando assim a pior participação olímpica na história, que havia sido justamente em Pequim. Ou seja, quatros anos se passaram e não houve evolução, mas nem tudo foi ruim. 

A pivô Érika de Souza, uma das melhores, se não a melhor da posição em todo mundo, terminou a competição com às melhores médias de pontuação, fazendo 16.2 pontos por confronto, totalizando 81 pontos nos cinco jogos que o Brasil fez em Londres. A cestinha, na pontuação acumulada, foi a australiana Lauren Jackson, que fez 127 pontos, porém, jogou três partidas a mais do que a brasileira, já que a Austrália ficou com a medalha de bronze. Na média, Jackson ficou atrás de Érika, com uma média de 15.9 pontos por confronto.

Além de ter tido a melhor média de pontos na competição, Érika foi a segunda melhor reboteira, com médias de 8.8 rebotes por partida, ficando atrás somente da também brasileira Clarissa dos Santos, com média de 9 rebotes por confronto.

Para a modalidade, que está precisando se reestruturar dentro do país, ter Érika de volta ao basquete brasileiro, tendo fechado contrato com o Sport Recife, que vem forte para a sua primeira temporada na Liga de Basquete Feminino, assinando também com destaques como Adrianinha, Franciele, vai ser muito bom, afinal, contar com uma das melhores pivô do mundo e atual cestinha de uma edição olímpica só vai engrandecer a LBF, que está indo para a sua terceira edição e, com grandes jogadoras atuando em território nacional, pode ganhar muito mais atenção da mídia. 

Vamos torcer para isso.

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